terça-feira, 1 de setembro de 2015

Nietzsche, sobre os poetas

Se, em tudo que faz, ele considera a falta de propósito final do homem, sua atividade assume a seus olhos o caráter de desperdício. Mas sentir o nosso eu exatamente tão desperdiçado como humanidade (e não apenas como indivíduo) quanto vemos desperdiçada a flor única da natureza é um sentimento acima de todos os outros. Mas quem é capaz disso? Certamente só um poeta, e os poetas sempre sabem consolar-se.

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