(Des) humanos
O
mesmo tempo
Em
que rio de você você chora por mim?
Tempo
seguindo o ritmo dos ponteiros
Que
apontam chegadas e partidas
Que
arrulham lágrimas de tristeza ou de alegria
Que
são só instrumentos dum relógio cruel que não para para nada nem para Ninguém
Esse
relógio invisível impede sonhos impede realizações
Ás
vezes leva quem deveria ficar e deixa tolos bêbados de sono...
Cruel
é a vida que não ensina nada sobre despedidas e que aprendemos na marra
Chorando
pelas ruas fingindo que estamos alérgicos à fumaça dos carros Insanos
Que
passam correndo sem pensar como quase todos nós
(Des)humanos!
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