terça-feira, 1 de setembro de 2015

FERRO NA BONECA, Guilherme Sarmento e Marco Plácido

Amarrotada, esquecida, calada
A amarga fala
É navalha
E se espalha como lagarta na folha
No curso da decomposição
Que nos afasta dos sonhos
Nas batidas leves do dessabor
Que entope artérias sem arte
Aos olhos inflexíveis a dor.

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