quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Chagall -- Plácido, poema: EQUINÓCIO

EQUINÓCIO


Noite igual, noite igual, noite igual...

Igual, igual, igual, igual igual, igual...

Aos meus sonhos que se foram

Aos seus sonhos que se foram, foram

Iguais a todos que estão aqui

Assustados e escuros
De olhos fechados para o mundo

Pensando saber sonhar
Pensando saber fazer algo...

Querendo nos esconder...?

No sax grito: SEREMOS ÚNICOS!
Quando aprendermos a sofrer
SEREMOS OS ÚNICOS a ver a mesma noite o mesmo dia

EQUINÓCIO de mãos dadas inventando o viver



Versão de EQUINOX, de John Coltrane.

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