quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Kandinsky, orquestra de cores

O vermelho é, como o imaginamos, cor sem limites e tipicamente quente, produz interiormente o efeito de uma cor muito viva, animada inquieta -- mas não possui o caráter irrefletido do amarelo, tão frequentemente utilizado --, mostrando, apesar de toda a sua energia e intensidade, uma nota poderosa de força imensa que parece ir direta ao objetivo. Nesta agitação e excitação existe, sobretudo dirigida para o interior e muito pouco para o exterior, uma espécie de maturidade masculina.

O azul é a cor celeste por excelência (...) o elemento da calma (...) , permitindo um aprofundamento até aos estados mais sérios onde o fim não existe e onde não pode existir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário