segunda-feira, 5 de março de 2012

Rainer Maria Rilke, poeta

O artista é sempre este: um dançarino cujo movimento se rompe na opressão de sua cela. O que não tem espaço em seus passos e no impulso limitado de seu braços, vem na extenuação de seus lábios, ou precisa arranhar nas paredes, com dedos feridos, as linhas ainda não vividas de seu corpo.

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