terça-feira, 28 de junho de 2011

PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS, poeta

"NOTURNO

Divago pisando trevas:
cor de sândalo, cor de gôndola,


trajando estranha roupagem,
quase bruma, quase alheio,
do sono o verso nasceu.


Quem o fez? Secreta mágoa,
ou a mão de um anjo oculto?


Cegueira de olhos velados,
perdida graça da origem,


que sabe a flor da raiz?".

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