terça-feira, 9 de setembro de 2014

Thomas Mann -- Doutor Fausto, sobre a pequena sereia do conto de Andersen

Desde muito cedo, deixavam que ela fizesse o que quisesse, e depois já não era possível refrear a ânsia pelo histericamente supervalorizado mundo de cima e pela "alma imortal". Uma alma imortal! Para quê? Um desejo completamente tolo! É muito mais tranquilizante saber que depois da morte a gente se tornará espuma do mar, e a isso a pequena por natureza tinha direito.

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