segunda-feira, 12 de novembro de 2012

poema de madeira

obra de arte
com a pressa
moderna
parte de floresta
que nos resta
resto de suor
no machado
revelador
do poeta
que tem que trabalhar seu medo
de derrubar no bíceps
parte do arvoredo
que lhe inspirou
e fazer a escultura possível
com a madeira que lhe servia de sombra

Nenhum comentário:

Postar um comentário