segunda-feira, 22 de abril de 2013

Cesar Valle, poeta

Machado de Assis


(...) Assim são as páginas da vida,

como dizia meu filho quando fazia versos,

e acrescentava que as páginas vão

passando umas sobre as outras,

esquecidas apenas lidas.

Prezado Marco Plácido
Hoje li o seu livro
Alguns poemas li
Outros reli
Não me cabe comentá-los
Apenas parabenizá-lo
Satisfeito por tê-los libertado

Tudo passa como tem de passar
Poucos podem estar no seu lugar
Implodindo a angústia do tempo
Que não para de andar

Nesse tempo de mentira
A verdade está no seu olhar
Procurando resposta na poesia
Na música, na descoberta que
Viver é caminhar
Subvertendo a ordem de que ser feliz
É estar sentado a beira do caminho
Pena que poucos vão te ajudar

O ladrão vai continuar a roubar
O político nos enganará
A família, não vamos comentar
A rua, com a chuva transbordará
A praça suja e sem flor
Não o inspirará

A sua esperança possivelmente continuará
A tristeza da vida só os poetas
Conseguem decifrar
A beleza será vista
Teremos lampejos de prazer
Alguma coisa sobreviverá

Nesse mundo cão
Em que somos obrigados a estar
A fome é inconcebível, o preconceito abominável
O desemprego triste, a falta de educação lamentável
Alguém não ter onde morar, infelizes nos deixará

Os acervos dos museus são de chorar
A atenção com a educação da criança
deve existe em algum lugar
Obras inúteis, não param de procriar
Estádios, viadutos e prédios
escola boa e professores bons nem pensar
A mulher não para de apanhar
E Maria da Penha pouco a amparará

Enfim, a nação não crescerá com as esmolas
Que o governo tenta institucionalizar
Com investimento na educação e na infra-estrutura
A felicidade vamos conquistar

Obrigado pelo livro e um grande abraço
Cesar Valle



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