quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Matisse -- Plácido, poema: sentiventos

sentiventos

na vida as coisas têm tempo e prazo
tempo para acontecer
e prazo para acabar

uma flor não nasce no mar
uma ave não voa sem asas

o sal salga pelo paladar
o doce para acalmar

tudo tem vez e lugar
tudo existe pelo nada
que sentimos
quando estamos
sem direção na crença

absurda da verdade absoluta

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