quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Matisse -- Plácido, poema: aço

aço

Aos meus filhos: Vinícius, Victor e Thiago

Me criei para árvore
Não para bonsai
Odeio sombra
Gosto do ombro roçando a dificuldade
Gosto do gosto acre da carne ocre da manhã maçã inventada
Da roda inventada da romã inventada tiro um pedaço e asso
No carvão do coração...

E aço! Quebro o silêncio no espaço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário