quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Matisse -- Plácido, poema: destino

destino


tanto tempo perdemos em querer que a vida se modifique para agradar às nossas vontades que em anos serão outras se é que lembraremos quais foram e assim seguimos brigando com a vida com as pessoas desastradamente envolvidas em episódios esparsos como idiotas que somos quando não conseguimos nos livrar dos condicionamentos que acabamos recebendo de pais mães professores amigos atores de televisão que fingem saber todos fingem saber porque se soubessem saberiam que a cada um é dado um destino (que segue sendo produzido) que a princípio nunca será aquilo que pensaram para si ou para mim

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