sábado, 10 de dezembro de 2011

Cantante

...é, escrevo como quem sabe que vai morrer! Por isso, sai forte, rápido, certeiro, grão de arroz num palheiro, preciso! Preciso ter um motivo, um mote, um alvo, muitas vezes invento palavras, as que aí estão já perderam as asas, foram domesticadas, por isso saio para caçar e se, num dia, não mato, invento e pronto está! Assim, mas não confunda, não é fácil, não sou ágil, sou destemido, sinto dor, sem grito, para não espantar as perdizes (Todos somos aprendizes!). Em cada manga uma espada, de ouros, sufoco, todo dia ter de me espantar para do susto me fazer imaginar. O cansaço quase sempre me mói, mas também constrói um cidadão, conhecido por amanhecer falando, continuo cantando em versos nossa solidão.

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