sábado, 3 de outubro de 2015

Otake -- Plácido, poema: sangramento

sangramento

NÃO HÁ O QUE SALVAR!
Quando um poema não sangra
Como nós sangrávamos quando estávamos vivos
Ele não serve pra nada
É um desperdício de tempo e de árvores
Mesmo as virtuais devem ter razão de existir
Aliás todos deveríamos ter razão de existir

Mas preferimos sorrir do erro alheio abrindo mão de sabermos quem somos

Nenhum comentário:

Postar um comentário