terça-feira, 20 de maio de 2014

Michel Deguy, A HISTÓRIA

Zurra ali talvez um asno -- um ruído. "Comaparte", diz o livro, bizarro. Vento vira feito mesa. A morte pendura crianças em seu porta-maxilares. À estiva ele está entre a vida e a morte. Está onde a indiferença prosperou, o luto encolheu e a jura de amor é adiada. Os flancos do basculante despejam sob a polar. O dia não dita sua lei ao sono. Entretanto em toda parte corre perigo a vizinhança.

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