quarta-feira, 5 de junho de 2013

365 dias com poesia, 05 de junho de 2013 -- e-ternos

e-ternos


Esse jardim que vejo daqui não é eterno
Mas é terno
Cheio de flores azuis
Que brinquei com Quintana
Disse a ele:
“Mário, estuário
Menino levado
Rei dos azuis metais em dedos de asas
De passarinho que declara o tamanho
Da vida
Num encontro de pequenas rimas...”
E ele respondeu:
“Marco, nada plácido
És amargo e ácido
Na medida em que seus olhos ariscos de menino
Tentam suplantar o risco...doce azul...”

(...e entre flores continuo a plantar conjunções!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário