sábado, 22 de dezembro de 2012

Agradeço o cimento

Agradeço o cimento de sua amizade, sinceridade nos dias de hoje é quase como descobrir um veio de ouro, um velho me disse não ser idoso, preferia ser ferido com a verdade, tinha envelhecido e apesar de se sentir magoado, mais com o jeito do que  com as palavras, sabia que isso é uma coisa irreversível. Somente os dormentes não sentem a chegada da experiência, pelos jovens chamada de caretice, pelo menos jovens chamada de saudade.

Agradeço o cimento amalgamado em mim e que teve origem! Meus pais, Jorge e Bertha, e meus irmãos, Luiz e Frederico,   me ensinaram o valor de ter coragem de ser do jeito que sou, sem meias palavras, sem caretices ou meiguices, que muitas vezes escondem objetivos difíceis de serem digeridos por quem não gosta de sapos!

Agradeço o carinho de todos que leram alguns dos meus livros e/ou foram a alguns dos meus shows! Nesses tempos de trânsito insuportável e lei seca sair de casa é um grande ato de coragem e amizade! Espero ter retribuído com canções que, pelo menos por um momento, fizeram a garganta lembrar que os olhos existem!

Agradeço e reconheço que algumas críticas foram importantes para a minha melhora pessoal. Sempre explico que não me vejo poeta ou cantor, me vejo sendo cada vez mais eu. E nesse sentido todas as tentativas, dando certo ou não, se prestam ao meu aprendizado, o que com certeza redundará num molho de vida mais encorpado, que se evidenciará nos poemas e nas músicas!

Agradeço a todos que mais diretamente lidaram comigo, sabendo da dificuldade de conviver com um cara que não aceita nada feito de orelhada. Pretensão, dinheiro, descanso e caldo de galinha não fazem mal a ninguém! Tudo que faço é para ser lido, visto e /ou ouvido e, como sei que as pessoas gostam do melhor, mesmo às vezes não se dando conta disso, procuro oferecer o melhor!

Agradeço à minha esposa Angélica e aos meus filhos: Vinícius, Victor e Thiago, pelo amor e carinho, de tentar entender que tudo o que eu fiz e que agora já faz parte de quem sou, foi extremamente necessário e foi feito por amor! Sim amor, sentido, aprendido e mais escrito do que falado, admito, mas amor!
É que no silêncio das palavras consigo explodir em humanidade e dizer amar a todos que como eu necessitam de amor!


Bom Natal e Excelente 2013!!!

Marco Plácido.

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