quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fogão a lenha

nesse retângulo tudo pode pode tudo elogio ao mar ondas caindo por espingardas ônibus dourados e submarinos azuis aqui vale tudo que não seja violência e desamor Roma com leões sem dedos polegares vales de lágrimas já foram pintados seus lábios seus lábios cílios de estilo poetas pimpões circos glutões sentimentos blues soluços da solução ontem já se foi e eu não me nego quero ferro na receita que inventei de cozinhar nesse fogão retângulo a lenha

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