domingo, 3 de outubro de 2010

Vários

Todo dia pela manhã me lembro da minha humanidade exalo bobagens o hálito de alho não me deixa fingir que desconheço os aborrecimentos da vida todo dia atropelo idiossincrasias me deixo escutar o canto das palavras destoadas me lembra minha afinação todo dia canto em silêncio traço uma melodia especial todo dia quero ser imortal mas não penso nos livros de histórias ou se as crianças conhecerão meu nome não nada disso penso num olhar sobre um poema um único olhar já me faria dizer ter valido a pena começar para um olhar tive que esquecer os outros olhares de reprovação para um sim foram necessários vários nãos


Abraços, Marco.

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