terça-feira, 10 de novembro de 2015

Senise -- Plácido, poema: carne e osso

carne e osso

Movediço tempo
Cediço
Incerto
Movimento
Quando acho que estou parado
Rodo
Tonto me incomodo sofro
Da vertigem de desconhecer-me em ilusão
Da crença na certeza
Espremo desilusão
Durmo acordo espremido
Por besteiras que invento
Regras impossíveis de ser seguidas
Já sei que nada sei?
E mesmo assim continuo...
Ato contínuo absurdo
Parado e mudo

Envelheço...

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