terça-feira, 2 de junho de 2015

Iberê Camargo -- Plácido, poema: Moiras

Moiras

Vendo o último quadro “Solidão”, de Iberê Camargo

Tece
Segura
Corta
O artista tece segura e corta retira d-
Á vida (a)
Uma Solidão
Solidão azul sólida flor
Violeta simples mas preciosa
Planta colhe ceifa a roseira (em que somos rosas)
Signo espinho
Rimo espinhos
Rio espírito
Livre inseguro ingênuo
Tênue (des)ilusão
Pintada à exaustão
Botão de flor oferecido
Como obra d’arte
Vomito sinceridade
Azuis violetas negras

Três irmãs que me trazem a certeza do machado fim

Nenhum comentário:

Postar um comentário