rocia com o mais leve aljofre,
tonta, a borboleta procura
uma posição para a morte.
Oh! de que morre? Por que morre?
De nada. Termina. Esvaece.
Retorna a outras mobilidades
recompõe-se em íris celestes.
Nos verdes trevos pousa, cega,
à procura de um brando leito.
Altos homens...Árvores altas...
Igrejas...Nuvens...Pensamento...
Não...Tudo extremamente longe!
O mundo não diz nada à vida
que sozinha oscila nos trevos,
embalando a própria agonia.
Que diáfana seda, que sonho,
que aérea túnica tão fina,
que invisível desenho esparso
de outro casulo agora fia?
Secreto momento inviolado
que ao tempo, sem queixa, devolve
as asas tênues, tão pesadas
no rarefeito céu da morte!
Sob os verde trevos que a noite
no chão silenciosos dissipa,
jaz a frágil carta sem dono:
-- escrita? lida? --- Restituída...".
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