sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reconhecido

escrever é acreditar na importância do próximo passo não criar aranhas com medo das teias velar o sono do imbecil acomodado escrever é jogar os dados mas para isso não é preciso ir a Las Vegas já carrego todos os pecados numa tigela de açaí guardião zum de besouro um imã para minha nada branca tez sem manhã amanhã pedirei um café para nós dois continuarmos a querer caminhar pés enterrados na areia da praia escrevo um poema que sei não durará mais do que poucos segundos como acontece com o seu julgamento sobre a minha pessoa Pessoa soa me lembro de suas palavras não reconhecemos o outro por que então seríamos reconhecidos?

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