POEMA
Oh! Aquele menininho que dizia
“Fessora, eu posso ir lá fora?”
Mas apenas ficava um momento
Bebendo o vento azul...
Agora não preciso pedir licença a ninguém. Mesmo porque não existe paisagem lá fora:
Somente cimento.
O vento não mais me fareja a face como um cão (amigo...
Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.
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