sábado, 2 de outubro de 2010

De Quintana

POEMA

Oh! Aquele menininho que dizia

“Fessora, eu posso ir lá fora?”

Mas apenas ficava um momento

Bebendo o vento azul...

Agora não preciso pedir licença a ninguém. Mesmo porque não existe paisagem lá fora:

Somente cimento.

O vento não mais me fareja a face como um cão (amigo...

Mas o azul irreversível persiste em meus olhos.

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