sábado, 29 de outubro de 2016

366 dias com poesia, 29 de outubro de 2016 -- rugas turcas

rugas turcas

Quando olho no fundo do olho que vejo no espelho
Descubro a coragem que me trouxe até a esse olhar
Mas não é coragem de brigar é coragem de respirar
E tentar continuar seguindo algo chamado instinto

Quando olho de novo no fundo do olho que vejo no espelho
Vejo que a perseguição a mim não foi em vão
Vi vejo verei tudo aquilo que fiz força para resgatar
Vários azuis
Do céu do mar dum olhar
Que precisava existir e foi parido em blues

Quando olho pela última vez nesse poema

No fundo do olho em que me vejo de novo sendo eu aquele que não sucumbiu à maldade cultivada pelo mundo real vi o porquê de tantas rugas que nesse caso não foram fugas mas sim histórias de vida

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