quinta-feira, 26 de maio de 2016

366 dias com poesia, 26 de maio de 2016 -- MATA

MATA

Não sou
nem quero ser nada
Não sou nem quero ser guarda
Minha natureza bastarda
Não se adapta
à consideração
não sou
nem quero ser mata
Aguardente de faca
da solidão


Do livro Rascunhos Poéticos, 2012.

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