orelhas
À
memória de John Coltrane
Coltrane
ofendia pela liberdade adquirida
Ria
das melodias que inventava na harmonia
Ardia
a esperança de o entendermos 
Entendermos
em termos porque não havia a mínima possibilidade do harpejo
Ser
aquele ardê-lo nos dedos das orelhas da imaginação foi o que nos sobrou Crer na
capacidade do seu amor por tudo por todos nós 
Crentes
e ausentes do passado e do futuro absoluto presente na sua ausência 
Nenhum comentário:
Postar um comentário