sábado, 28 de dezembro de 2013

CELSO LUIZ PAULINI, Amor

Amor

Eu sei é azul
azul sereno.
Mas o teu
no meu
brando olhar
me põe extremo.


Se acampo
colho este castigo:
desce ao peito
e claca
o pé do tempo
deixando sorrateiro
de passar.


E se vires, é força,
na noite alguma flama
ou no verde da tarde
rubor que não se explica,
saiba, sou eu.
Perco-me em chama
eu sou o mundo e o pânico
eu sou quem ama.

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