quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Kandinsky, poema PRIMAVERA

Poema de Kandinsky
PRIMAVERA
1.
A oeste da lua nova.
Diante dos cornos da lua, uma estrela.
Uma casa negra, alta e estreita.
Três janelas iluminadas.
Três janelas.
2.
No amarelo brilhante há manchas azul-pálido.
Só os seus olhos viram as manchas azul-pálido.
Elas fizeram bem aos meus olhos.
Porque é que mais ninguém vê as
manchas azul-pálido no amarelo a brilhar?
3.
Enfia os dedos na água a ferver.
Ferve os dedos.
Deixa os teus dedos a cantar de dor
(Versão de Anabela Mendes)

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