Antes que o dia venha chego
antes que se pergunte pelo sol ilumino
árcores vêm correndo atrás de mim
andam à minha sombra cálices de flor
e o delírio em meu rosto ergue
ilhas e penhascos de silêncio cujas portas a palavra
desconhece
se ilumina a noite amiga e se esquecem
no meu leito os dias,
depois, quando as fontes rolarem no meu peito
desabotoarem as vestes e dormirem
acordarei a água e os espelhos,e reluzirei
como eles, a lâmina das visões
então eu durmo.
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