Os famintos plantaram
uma bosque para a esperança
o pranto nele se fez
árvores, e os ramos
pátria para as mulheres grávidas
pátria para a colheita.
Cada ramo um embrião
deitado no leito do espaço
como verde a encantar o pranto
fugiu do bosque das cinzas
e das torres da aflição
levando a queixa de fome
até a natureza.
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