A Angélica Plácido
sempre que sinto medo
lembro dos seus olhos me cobrindo de desejos
e os sorrisos tênues são escudos que me protegem de tudo o que sinto
antes de ter coragem de derramar em
palavras podem e devem ter cheiro de mar
e sempre devem nos lembrar do calor das mãos das mães que sentimos quando rimos de tudo isso
que não tem tanta importância quanto amar
amar o vento
amar o desejo
amar amar
amar não se desesperar
e dessa paciência (ciência de saber respirar) saber esperar a hora a honra de ter o quê dizer
para quem dizer
e é isso o que sinto agora
tentar ser merecedor de ter a honra de ter o quê dizer para pessoas que amo e que devem antes de ouvir sentir
sentir-se sentir-me sentir os sentidos e sentido sem mentiras apenas sorrir da satisfação de estarem estarmos vivos
sendo simples poesias da vida
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