A noite está muito atarefada
Em balançar uma por uma
tantas folhas.
Mas não são todas
que dormem.
Com a ajuda das estrelas
estremece e tilinta a infinita
dança eterna.
mas quem pode adormecer
tantas,
Se já vai subindo o dia pelo rio?
Onde canta este país
das folhas
e este arrulho da noite
profunda?
Pelo lado do rio
vêm os dias
de buço dourado,
vêm as noites
de lábio fino.
(onde o belo país dos rios
que abrem caminhos
ao vento claro
e ao canto?)
A noite trabalha tanto
Para balançar uma por uma
Tantas folhas.
E as folhas não dormem
todas.
Ah, se as estrelas ajudam...
Mas umas há que se escondem,
há umas folhas , umas
que nunca entrarão na noite,
nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário