Se, em tudo que faz, ele considera a falta de propósito final do homem,
sua atividade assume a seus olhos o caráter de desperdício. Mas sentir o
nosso eu exatamente tão desperdiçado como humanidade (e não apenas como
indivíduo) quanto vemos desperdiçada a flor única da natureza é um
sentimento acima de todos os outros. Mas quem é capaz disso? Certamente
só um poeta, e os poetas sempre sabem consolar-se.
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