Sobre o Expressionismo Abstrato:" Estamos a reafirmar o desejo natural
do homem pelo sublime, pela preocupação do nosso relacionamento com as
emoções absolutas. Não precisamos dos apoios obsoletos de uma lenda fora
de moda e antiquada. Estamos a criar imagens cuja realidade é evidente
por si, e que é desprovida de apoios e muletas que evocam associações
com imagens antiquadas, e que são não só sublimes como belas. Estamos a
libertar-nos de impedimentos da memória, associação, nostalgia, lenda,
mito, seja o que for que tenham sido os instrumentos da pintura da
Europa Ocidental. Em vez de fazermos catedrais a partir de Cristo, do
homem ou da "vida", estamos a fazê-lo a partir de nós, dos nossos
próprios sentimentos. A imagem que produzimos é a evidência da
revelação, real e concreta, que pode ser entendida por quem quer que
olhe para ela sem os nostálgicos óculos da história.".
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