22.
Os mortos morrem ainda: e neles,
os vivos. Todo o espaço
e os olhos caçados
pelos frágeis instrumentos, confinados
a seus hábitos.
Respirar é aceitar
essa falta de ar, o único alento,
buscamos nas frestas
da memória, no lapso que fende
essa língua de rusgas, sem a qual a terra
teria concedido augúrio de maior vigor
por arrasar os pomares
de pedra. Nem
o silêncio me persegue.
Tradução: Caetano Galindo.
lindo poema, que em seus obstaculos e lacunas nos dizem o significado da vida e morte
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