13.
Outro do eu: ou eixo
irmão de sombra, nascido bem
onde o medo é mais negro -- eu vivo´
para ser teu crivo.
Raspando, como de centelhas
que carpem, como da lama, ondas
de juncos que acima se eriçam
na manhã escaldante -- cresceríamos
por ser partes
dessas coisas. Invisíveis
afinal, como este sangu, enterrado
sob perdas que se cerzem
em escaras. Como os não-abortos
que conosco viverão
de pé no clarão
deste lúbrico e ficto sol.
Tradução: Caetano Galindo.
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