Meridiano
O verão todo,
à gradual luz-lima
de nossas negras mãos duníferas: tuas pedras,
desmoronando redivivas
a tua volta.
Por trás de minha vítrea tampa corácea,
uma estrela precoce,
evacuada de inferno de espinhos,
ergue-te, inocente,
para a manhã, e povoa de nomes
tua sombra.
Rimada em noite. Atada a fundo.
Perto.
Tradução: Caetano Galindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário