copo d’água
De
cada resto de palavra
Possível
lágrima desperdiçada
Procuro
realçar um breve esgar
Um
simples suspiro que seja
Como
um gole de cerveja que desce refrescando a madrugada
Serena
e fria de retinas cansadas do tempo de tudo do vento de nada
Que
nos transformamos fedendo desconsideração
Agressão
na falta de palavras que escondemos no silêncio de nosso medo
Do
outro do ouro do trono do desafio do fio de prata do outro
Que
é estanho que é um estranho reflexo num copo d’água
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