amor azul
Eu,
aos 49 anos
A
mim me foi concedido o amor
Ao
nascer aos dezesseis ao perder
Cada
despedida doía mais e mais aprendia sobre a falta
Cada
aquisição uma emoção intensa e medrosa por não querer perder
Alguns
se foram, mas estarão sempre aqui dentro de mim
Não
em pedaços, mas inteiros, como o peso de medalhas, alfinetam meu peito me
lembrando do amor, mantido a versos em flor
Palavras
ao vento, me espremendo e que às vezes saem em pedaços
E
sempre doem dolorem a vida que fica maior pelo gosto de amor na boca
Saliva
expressiva contando histórias às vezes coloridas
Em
azul...
(Escolhi
escrever a vida em azul para dolorido seguir sorrindo)
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