carniça
É
o não saber que move o artista
Se
soubesse ele certamente não faria
Não
pintaria se soubesse desenhar
Não
rimaria se soubesse amar
Não
cantaria se dissesse amar
Faz
fará farei por não saber
E
da angústia de tentar
É
que sairá algo sofrido tímido bonito
Pela
rima do erro embutido num pequeno acerto
Um
cheiro de precipício que brilha
E
que por isso atrai a matilha
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