floração
Quando
me vem a raiva da realidade
Por
medo
Engulo
grosso e suspiro
Coço
os dedos e escrevo
Aquilo
tudo que senti
Sem
meias palavras
Sem
cores
Vomito
cinzas
Das
perdas da saudade de árvores que trago
(emocionado
como bêbado em rum barato em copo de plástico)
Seguro
as lágrimas e continuo
Coloco
um blues
Mordo
os lábios
E
choro em orações
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