Por entre as avenidas
da chuva, já perdidos
os motivos mais belos
do ar, estão as querelas
tardias entre as palmas
e as sinistras calmas
do vasto peito gris,
que abrumam o país
desses canteiros tristes.
Um pobre estranho insiste
contra as águas. É pardo
o seu traje; galhardo,
ele aguenta as temíveis
rajadas impassíveis.
Suaves as alamedas,
ferventes de moedas
lívidas, em cerradas
filas fogem caladas.
Ele é, no ruinoso
parque final, curioso
de sempre, vigilante
da poeira e passeante,
qual um mestre, do ano.
Nos alivia os danos
do tédio, do encanecido
tédio, o misterioso
traje pardo. O frio
estrangeiro, sombrio,
açula o seu furor
mas o estranho senhor
não se move, sincero.
de bronze, verdadeiro.
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