Porque às vezes a igreja entre as palmeiras, entre as brancas palmeiras,
pequena porém limpa como a secura puríssima da poeira,
faz pensar no estranho nome luminoso povoado,
em como se aconchega à intempérie dos imensos anos
com suas tábuas que rangem no parque deserto, o de ruinosa maravilha,
em torno da igreja que surpreende as antigas palmeiras das Índias,
as taciturnas, solitárias, brancas palmeiras-reais das Índias,
na planura extensa como o tempo, como as fábulas do mundo,
como a noite surpreendida pela pequena vigília da chama.
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