acaso
Imagens
são apenas uma parte daquilo que trago
O
cigarro jogado ali no canto estraga o canto
Rasca
minha voz de medo
Sem
sossego sigo sério só filmando o tempo ouvindo o silêncio
E
de tudo que fixo pinto
Tintas
pincéis e atos
Todos
errados
Escondidos
na pretensão com ação sem direção
Ar
pesado em fôlego rápido porque inseguro
Continuo
no escuro aplicando tintas na tela na esperança branda ereta
De
uma mancha me mostrar o caminho vou indo qual barco à deriva
Esperando
tenso um vento chamado acaso
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