O quarto solitário
Choro,
recolhe-se o sol: só ervas nas mãos
Ouço:
à casa vizinha o marido retorna
Dias
atrás os cisnes perderam-se ao norte
Hoje
nos chegam os gansos, estes viajantes
Vem
primavera, antes outono e somente
resta
a saudade, não há notícia, nem carta
Melhor
cerrar a porta, por que se ocupar
Bater
as roupas, juntá-las? Há mais ninguém
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