quinta-feira, 5 de junho de 2014

Yu Xuanji, Comovida, envio a alguém



Comovida, envio a alguém


Deixar às cordas rubras desta cítara
a dor sentida, o ódio sem saída
Nuvens e chuvas, como nós, encontram-se
sem que vicejem corações, sem flores
Brilhantes, frescos são a ameixa, o pêssego
Preciosos, valem a sábios eminentes
Verdes, a cássia e o pínus, copiosos
Sua riqueza cantam mundo afora
Escoa a lua em cores sobre o musgo
Ressoa um canto ao fundo dos bambus
Folhas vermelhas, na soleira, aninham-se
e à falta dele, deitam em desalinho


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