Improviso do final da
primavera
Bem
poucos cruzam a aléia, vêm até a porta
Há
este homem, vejo-o apenas em sonhos
Chega
um perfume em sedas, senta ao banquete;
entram
também canções, ondulando ao vento
Perto,
à manhã, tambores assaltam o sono
É
primavera e as aves cantam em abandono
Como
esperar no mundo um certo lugar
sobre
a distância, atar meu barco a algum cais?
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