Prefácio da parte
MEU VAGABUNDO OLHAR do livro RASCUNHOS POÉTICOS
Abusado, indignado, debochado, sem meias palavras.
Palavras que vêm para detonar a babaca mania
do politicamente correto; papo reto, com sexo, drogas
e rock’n’roll.
Sem pieguice, sem frouxidão. Sem influência francesa.
Sinceridade portuguesa. Poeta com coragem de
dizer aquilo que tem de ser dito, sem meninice de
intelectual querendo agradar aos pares. Punks poemas
dum cara que escreve com tesão de viver, de escrever
sem se esconder, de nada nem de ninguém.
Demonstração cabal de que poesia também tem
ligação com as trevas – inveja, calúnia e difamação,
provando que o poeta não pode, nem deve, frequentar
ambiente religioso, sob pena de negar Deus, na presença
Dele. Ou reafirmá-lo, por contraste!
MEU VAGABUNDO OLHAR vem para acabar
com a sensação de que os poetas são românticos. Niilista,
extremista, acaba com o papo de que as regras limitam
o discurso poético e prova que as regras acabam com
qualquer manifestação artística!
Bigode na Mona Lisa!
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